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Croc dispara sobre donos da Rensga: ‘Não estão assumindo a responsabilidade‘

Após o pronunciamento da Rensga e falas dos donos em jornais, o coreano Croc veio novamente a público em... Ricardo | 17. setembro 2021

Após o pronunciamento da Rensga e falas dos donos em jornais, o coreano Croc veio novamente a público em mais um capítulo dessa “novela” que ao que tudo indica não está perto de um fim.

Ainda na quarta-feira, após o relato do jogador sul-coreano em que o mesmo afirma não ter recebido o valor total prometido pela Rensga, a equipe goiana se pronunciou, afirmou que todos os valores estão quitados e chamou de “inverdades” as acusações de Croc.

Discussão entre jogador e Rensga se tornou pública

Ao ge, a Rensga mostrou documentos e prints que provam que os valores foram pagos e que, a reclamação de Croc, trata-se de um contrato de stream que os donos afirmam ter tratado como “possibilidade” de um bônus desde o começo da negociação com os jogadores estrangeiros.

O coreano Croc, que encabeça a discussão em torno do assunto, na madrugada da quinta-feira afirmou em publicação em rede social que “não está mentindo” e após algumas horas, publicou um novo relato dando um novo capítulo para a história.

No novo relato, Croc começa pedindo desculpas por trazer o assunto a público e reitera que se soubesse que os valores pagos pela Rensga seriam apenas em torno do que ele recebe hoje (R$ 10 mil segundo Djary Veiga, CEO da Rensga, ao ge), jamais teria aceitado a proposta ou, ao menos, teria feito uma contraproposta com um valor melhor.

Detalhes do contrato revelados

Ainda no relato, o jogador expôs conversas com João Sobreira, um dos donos da finalista do CBLOL, em que João fala sobre o contrato de stream e o jogador Croc cobra uma resposta da equipe em torno dessa situação diversas vezes, visto que para o jogador isso seria o bônus que, segundo ele, teria sido prometido ao negociar com a equipe brasileira.

O jogador afirmou que deveria ter sido assinado o contrato com a NimoTV no dia que eles chegassem ao Brasil. Ele afirma que desde que chegou no Brasil (1 de maio de 2021) a equipe goiana só respondeu sobre isso no final de junho e, segundo ele, até o fim de julho foram apenas respostas inconclusivas e vazias.

O sul-coreano também ainda relata que foi feito uma oferta de teste de streaming que, caso os jogadores abrissem uma stream na plataforma e alcançassem mais de 60 pessoas, a NimoTV assinaria com eles, mas Croc afirma ter recusado a proposta, visto que a equipe figurava em uma situação ruim na tabela do CBLOL e, em respeito aos seus colegas de equipe, não faria stream naquele momento.

Polêmica chegou até na viagem de retorno

Croc também falou sobre a situação vivida no aeroporto, que teve a sua volta para seu país de origem transtornada por ter perdido o voo. Segundo ele, mesmo tendo seguido meticulosamente o cronograma, ele perdeu o voo e pediu para ser encaixado no próximo voo. Foi quando teria ouvido da equipe que a Rensga não se responsabilizaria com os valores de uma nova passagem, alegando questões financeiras.

No final do relato, Croc ainda revela que foi prometido aos jogadores que comida e o custo de vida seriam bancados pela organização, mas que quando a empregada doméstica não trabalhava, os jogadores tinham de pedir comida e pagá-las, sem direito a restituição do valor gasto.

Croc ainda deu um recado claro e direto para os donos da organização, afirmando que: “João e Djary (donos da Rensga) acham que não estão fazendo nada de errado e querem nos culpar. Também acho que eles não estão assumindo a responsabilidade pelo peso de suas palavras durante a negociação.”